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A Ninfoplastia ou a Labioplastia é um procedimento simples e rápido, que consiste na abordagem cirúrgica e estética da região íntima da mulher. Este tipo de procedimento procura alcançar um formato estético e mais adequado dos lábios menores da região vaginal.
Como os pequenos lábios também tem a função de proteger a vagina, a cirurgia é indicada para pacientes com queixa de incômodo estético ou até mesmo de dor durante a relação sexual. Quando indicada, a cirurgia íntima feminina também pode alterar o tamanho e formato dos grandes lábios.
O cirurgião retira parte dos pequenos lábios e reconstrói essas estruturas. São dados pontos, normalmente absorvíveis, ou seja, que não precisam ser retirados posteriormente. Normalmente é utilizada a anestesia raquidiana ou peridural com sedação simples, para que a paciente durma durante o procedimento. As cicatrizes costumam ser discretas. O procedimento dura, em média, de quarenta minutos a uma hora em meia. Por se tratar de uma cirurgia de pequeno porte e dependendo do tipo de anestesia utilizada, a paciente pode ir para casa no mesmo dia.
Como em qualquer cirurgia, indivíduos com doenças crônicas, como diabetes, hipertensão e insuficiência cardíaca descontroladas, devem evitar procedimentos cirúrgicos.
Pacientes com infecção ativa no local ou corrimentos, devem fazer o tratamento adequado antes de se submeter à cirurgia. Também há uma recomendação especial para fumantes: abstinência por dois meses antes da cirurgia. Por fim, mulheres com doenças associadas devem ser avaliadas sobre o risco da cirurgia com o médico anestesiologista.
A perineoplastia é um procedimento cirúrgico indicado para as mulheres que após o parto, precisam fortalecer os músculos pélvicos quando outras formas de tratamento não apresentam resultado, especialmente nos casos de incontinência urinária. Esta cirurgia tem como função reparar as lesões do tecido de forma a recuperar a sua estrutura inicial antes da gravidez.
Normalmente, a cirurgia de perineoplastia dura cerca de 1 hora e, embora seja feita com anestesia peridural, a paciente não precisa ficar internada no hospital, podendo voltar ao seu domicílio após o término dos efeitos da anestesia.
A cirurgia do períneo, assim como o pós-operatório, decorre geralmente sem problemas, no entanto, como em qualquer procedimento cirúrgico, existem alguns riscos como desenvolvimento de infecções e sangramento.
Além disso, a paciente pode sofrer de constipação (prisão de ventre), nos dias seguintes à cirurgia e, caso a ingestão de água e fibras não seja suficiente, pode ser necessário tomar um laxante suave para amolecer as fezes e facilitar a sua evacuação.
Por isso, é importante seguir corretamente as orientações médicas e estar atenta a sinais que podem indicar o desenvolvimento destas complicações, como febre acima de 38º, dor intensa, corrimento com cheiro fétido ou sangramento, por exemplo. Nestes casos é aconselhado contactar imediatamente seu cirurgião.
A histerectomia é a cirurgia de retirada do útero. Geralmente realizada por um médico ginecologista, onde vários são os motivos que podem levar uma mulher à essa intervenção, como por exemplo, miomas, câncer de colo do útero e outros. A histerectomia é um recurso utilizado não só em casos avançados de câncer, mas também como medida preventiva de tal patologia.
Nesse caso, a cirurgia é realizada por um corte na região inferior do abdômen, pelo qual é feita a retirada do útero da paciente. Aproximadamente 65% das histerectomias realizadas no mundo todo, são realizadas por meio desta técnica.
É o procedimento cirúrgico para remover o útero através da região intra-vaginal. Nesta técnica, o útero é separado dos ovários, trompas, da parte superior da vagina e dos tecidos ligamentares que o suporta. Este é então removido por via vaginal não deixando cicatrizes aparentes, o que torna uma grande vantagem sobre à técnica abdominal.
A critério médico a histerectomia pode ser indicada para mulheres com histórico de miomas, endometriose, câncer ginecológico, prolapso uterino, sangramento vaginal anormal e dor pélvica crônica.
É um tratamento minimamente invasivo para a correção da queda da bexiga, onde nada mais é, do que a introdução de uma fita de polipropileno (ou de tecido do próprio corpo da paciente) abaixo da uretra, por via vaginal, com o objetivo de aumentar a resistência uretral e reduzir a perda de urina.
É indicada para incontinência urinária de esforço quando o tratamento conservador não for eficaz.
A incontinência urinária aos esforços se caracteriza pela perda involuntária de urina que ocorre durante manobras de esforço, como por exemplo, tossir, espirrar, levantar peso ou, até mesmo, mudança de posição, como o simples ato de levantar-se da cama.
Existem fatores para a ocorrência deste tipo de perda urinária. Nas mulheres, eles estão relacionados ao número de gestações, menopausa, obesidade e prolapsos de órgãos pélvicos (“bexiga caída”, “útero caído”).
Segundo os dados da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), estima-se que uma a cada 25 pessoas pode sofrer de incontinência urinária ao longo da vida. E cerca de 40% das mulheres após a menopausa perdem urina de forma involuntária.
A reconstrução pélvica é a cirurgia indicada às mulheres que se submeteram à uma exenteração pélvica total ou parcial, ou seja, onde toda ou grande parte da vagina foi removida por diferentes fatores. Com a reconstrução pélvica é possível reconstruir a vagina com tecidos de outras partes do corpo. Uma neovagina (nova vagina), pode ser cirurgicamente criada com pele ou usando enxertos e retalhos de pele e músculo, permitindo que a mulher tenha relações sexuais normais.
A videolaparoscopia é uma técnica que pode ser utilizada tanto para o diagnóstico quanto para o tratamento de diferentes patologias, sendo esta última, denominada de Videolaparoscopia Cirúrgica. A videolaparoscopia é realizada com o objetivo de observar as estruturas presentes na região abdominal e pélvica e, caso haja necessidade, remoção ou correção da alteração.
A videolaparoscopia pode ser indicada nos seguintes casos:
Retirada da vesícula e do apêndice;
Correção de hérnias;
Tratamento de hidrossalpingite;
Retirada de lesões ovariana;
Retirada de aderências;
Laqueaduras;
Histerectomia total;
Retirada de mioma;
Tratamento de distopias genitais;
Cirurgia ginecológica
Videolaparoscopia é um procedimento simples, mas que deve ser feito sob anestesia geral. Consiste na realização de um pequeno corte na região próxima ao umbigo por onde deve entrar um pequeno tubo que contém uma microcâmera em seu interior.
Além desse, normalmente são realizados outros pequenos cortes na região abdominal, por onde passam outros instrumentos para explorar a região pélvica, abdominal ou para realizar a cirurgia. A microcâmera é usada para monitorar e avaliar todo o interior da cavidade abdominal, sendo possível identificar a alteração e promover o seu tratamento.
O preparo para realizar o procedimento consiste em realizar exames prévios, como os pré-operatórios e a avaliação do risco cirúrgico com o médico anestesiologista. Além destes, é importante esvaziar completamente os intestinos, usando laxantes prescritos pelo seu médico no dia anterior ao ato.
A Histeroscopia é um exame ginecológico que permite identificar eventuais alterações existentes dentro do útero.
Neste exame, um tubo chamado Histeroscópio, com aproximadamente 10 milímetros de diâmetro, é inserido através da vagina em direção ao colo do útero. Este tubo contém uma fibra óptica que transmite luz, permitindo a visualização da cavidade do útero por uma microcâmera.
A Histeroscopia Diagnóstica tem como objetivo a visualização interna do útero para diagnosticar possíveis alterações ou doenças.
A Histeroscopia Cirúrgica tem como objetivo tratar as alterações existentes dentro do útero. Assim, a histeroscopia cirúrgica é indicada no tratamento de pólipos, miomas, espessamento do endométrio, malformações da cavidade uterina, entre outros problemas.
A Histeroscopia deve ser realizada na primeira quinzena da menstruação, quando a mulher já não estiver menstruada, não podendo ser feita durante a gravidez nem na presença de infecção vaginal.
Este exame é realizado em hospitais ou clínicas de ginecologia e obstetrícia com ambiente preparado e em condições para o procedimento, sempre pelo médico ginecologista.